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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Relatório da ONU sobre a violência no Brasil e no Mundo.



O Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014 traz informações sobre 133 países, incluindo o Brasil, atingindo cerca de 6,1 bilhões de pessoas, representando 88% da população do mundo, no ano de 2012.










Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014. Imagem: OMS/ONUD/UNODC.

Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014. Imagem: OMS/ONUD/UNODC.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) e o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) publicaram, nesta quarta-feira (10), o “Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014“. Trata-se do primeiro levantamento de dados baseado no gênero que avalia os esforços para combater a violência interpessoal, como maus-tratos à criança, a violência juvenil, violência pelo parceiro íntimo, violência sexual, além dos abusos à idosos em casa e nos asilos, entre outros.

Foram coletados dados de 133 países, incluindo o Brasil, atingindo cerca de 6,1 bilhões de pessoas, representando 88% da população do mundo, no ano de 2012. O relatório será destinado aos governos de cada país para ajudar a identificar as lacunas existentes e incentivar e orientar a implementação de ações.

Dados mundiais

Segundo os dados recopilados dos 133 países, cerca de 475 mil pessoas foram assassinadas em 2012. Em todo o mundo, o homicídio é a terceira causa de morte para homens com idade entre 15 a 44 anos, o que pede uma ação urgente e decisiva para prevenir este tipo de violência. Apesar dos altos números apresentados, a taxa de homicídio diminuiu 16% no mundo entre 2000 e 2012.

Além disso, foram constatados que uma em cada quatro crianças são abusadas fisicamente no mundo; uma em cada cinco meninas já foi vítima de abuso sexual; e uma em cada três mulheres já foi vítima de violência física em algum momento de sua vida. No geral, apenas metade dos países avaliados têm serviços nacionais para proteger e apoiar vítimas de violência.

Sobre a implementação de programas e leis de prevenção da violência no mundo, a publicação mostra que 98% dos países têm leis contra estupro, 87% dos países possui lei contra a violência doméstica, 84% dos países não permite o porte de armas nas escolas e 40% dos países aprovaram leis contra o abuso de pessoas idosas.

Dados do Brasil

O relatório informou que, em 2012, o UNODC registrou 50.108 homicídios de acordo com as estatísticas da Justiça Criminal brasileira, sendo que a maioria é de homens. Destas mortes, 73% foram ocasionadas por armas de fogo.

Com base nos dados de um mês em 2012, a OMS revelou que os serviços de emergência de saúde do Brasil registraram 4.835 casos de violência, dos quais 91% das vítimas foram vítimas de violência interpessoal e 9% tentaram suicídio. Cerca de 55% das vítimas eram jovens com idades entre 10 a 29 anos.

Leis para maus-tratos à criança e para abusos contra idosos foram consideradas de nível alto no Brasil, na escala do relatório. Já os programas para combater estes tipos de violência foram considerados de nível médio. As leis contra violência sexual, pelo parceiro íntimo e doméstica foram consideradas de nível médio. No entanto, foi alertado que o Brasil ainda não tem leis ou programas para combater a participação ou inserção de jovens e adolescentes em grupos criminosos.


ONU diz que 10% dos homicídios em todo o mundo ocorrem no Brasil


Américas tem maior taxa de homicídios; em seguida vem a África. Em 2012 foram registrados 47 mil homicídios no Brasil.


Dos 475 mil homicídios ocorridos em 2012 no mundo todo, 47.136 foram registrados no Brasil, segundo relatório sobre prevenção global da violência lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras agências da ONU nesta quarta-feira (10), em Genebra. O índice brasileiro representa 10% do global.


De acordo com o novo relatório, a maior taxa de homicídios no mundo ocorre nas Américas, que tem 28,5 homicídios a cada 100 mil habitantes, seguidas da África, com 10,9 homicídios a cada 100 mil habitantes.



A taxa mundial de homicídios diminuiu 16% em comparação a 2000, aponta a ONU. O relatório também indica que 60% do total de homicídios em 2012 tiveram como vítimas homens de idade entre 14 e 44 anos.



Sobre o Brasil, o documento detalha que entre os casos de emergência relacionados a violência atendidos no país durante um mês 4.835 são casos de ferimentos violentos, sendo que 91% deles são de vítimas de violência interpessoal, enquanto 9% são o resultado de violência auto direcionada.



O documento é baseado em pesquisa em 133 países e 6,1 bilhões de pessoas (88% da população mundial). Os dados foram fornecidos pelos próprios governos e posteriormente checados por uma equipe independente.

Violência de gênero

Os homicídios são a terceira causa de morte de homens entre 15 e 44 anos, aponta o relatório. Em relação às mulheres, o documento mostra que uma em cada três foi vítima de violência física ou sexual por parte de seu companheiro em algum momento de sua vida.

Além disso, um em cada quatro adultos aponta que sofreu abuso sexual quando criança, e uma em cada cinco meninas e jovens sofreram agressões sexuais.

O documento expõe que apesar de uma proporção arrasadora de países contarem com leis para a prevenção da violência, só uma minoria tem leis que abrangem os diferentes tipos de violência, mecanismos para garantir seu cumprimento ou serviços para as vítimas.

O que diz o Espiritismo sobre a violência?


Na mensagem de Adolfo Bezerra de Menezes, acerca da missão do Brasil, nos alerta sobre a enfermidade que assola o mundo.

O Brasil e a sua Missão Histórica de “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”

Autor: Bezerra de Menezes

Meus filhos: 

Prossegue o Brasil na sua missão histórica de “Pátria do Evangelho” colocada no “Coração do Mundo”. 

Nem a tempestade de pessimismo que avassala, nem a vaga de dúvida que açoita os corações da nacionalidade brasileira impedirão que se consume o vaticínio da Espiritualidade quanto ao seu destino espiritual. Apesar dos graves problemas que nos comprometem em relação ao porvir – não obstante o cepticismo que desgoverna as mentes em relação aos dias do amanhã – o Brasil será pulsante coração espiritual da Humanidade, encravado na palavra libertadora de Jesus, que fulge no Evangelho restaurado pelos Benfeitores da Humanidade. 

Não se confunda missão histórica do País com a competição lamentável, em relação às megalópoles do mundo, que triunfam sobre as lágrimas das nações vencidas e escravizadas pela política financeira e econômica internacional. 

Não se pretenda colocar o Brasil no comando intelectual do Orbe terrestre, através de celebrações privilegiadas que se encarreguem de deflagrar as guerras de aniquilamento da vida física. 

Não se tenham em mente a construção de um povo, que se celebrize pelos triunfos do mundo exterior, caracterizando-se como primeiro no concerto das nações.

Consideremos a advertência de Jesus, quando se reporta que “os primeiros serão os últimos e estes serão os primeiros”. 

Sem dúvida, o cinturão da miséria sócio-econômica que envolve as grandes cidades brasileiras alarma a consciência nacional. A disputa pela venda de armas, que vem colocando o País na cabeceira da fila dos exportadores da morte, inquieta-nos. Inegável a nossa preocupação ante a onda crescente de violência e de agressividade urbana... 

Sem dúvida, os fatores do desrespeito à consciência nacional e a maneira incorreta com que atuam alguns homens nas posições relevantes e representativas do País fazem que o vejamos, momentaneamente, em uma situação de derrocada irreversível. 

Tenha-se, porém, em mente que vivemos uma hora de enfermidades graves em toda a Terra, na qual, o vírus da descrença gera as doenças do sofrimento individual e coletivo, chamando o homem a novas reflexões. 

A História se repete!... 

As grandes nações do passado, que escravizaram o mundo mediterrâneo, não se eximiram à derrocada das suas edificações, ao fracasso dos seus propósitos e programas; assírios e babilônios ficaram reduzidos a pó; egípcios e persas guardam, nos monumentos açoitados pelos ventos ardentes do deserto, as marcas da falência pomposa, das glórias de um dia; a Hélade, de circunferência em torno das suas ilhas, legou, à posteridade, o momento de ilusório poder, porém, milênios de fracassos bélicos e desgraças políticas. 

As maravilhas da Humanidade reduziram-se a escombros: o Colosso de Rodes foi derrubado por um terremoto; o Túmulo de Mausolo arrebentou-se, passados os dias de Artemísia; o Santuário de Zeus, em Olímpia, e a estátua colossal foram reduzidos a poeira; os jardins suspensos de Semíramis arrebentaram-se e ficaram cobertos da sedimentação dos evos e das camadas de areia sucessivas da história. Assim, aconteceu com outros tantos monumentos que assinalaram uma época, porém foram fogos-fátuos de um dia ou névoa que a ardência da sucessão dos séculos se encarregou de demitizar e de transformar. Mas, o Herói Silencioso da Cruz, de braços abertos, transformou o instrumento de flagício em asas para a libertação de todas as criaturas, e a luz fulgurou no topo da cruz converteu-se em perene madrugada para a Humanidade de todos os tempos. 

O Brasil recebeu das Suas mãos, através de Ismael, a missão de implantar no seu solo virgem de carmas coletivos, com pequenas exceções, a cruz da libertação das consciências de onde o amor alçará o vôo para abraçar as nações cansadas de guerras, os povos trucidados pela violência desencadeada contra os seus irmãos, os corações vencidos nas pelejas e lutas da dominação argentaria, as mentes cansadas de perquirir e de negar, apontando o rumo novo do amor para re restaurem no coração a esperança e a coragem para a luta de redenção. 

Permaneçam confiantes, os espíritas do Brasil, na missão espiritual da “Pátria do Cruzeiro”, silenciando a vaga do pessimismo que grassa e não colocando o combustível da descrença, nem das informações malsãs, nas labaredas crepitantes deste fim de século prenunciador de uma madrugada de bênçãos que teremos ensejo de perlustrar. 

Jesus, meus filhos, confia em nós e espera que cumpramos com o nosso dever de divulgá-lO, custe-nos o contributo do sofrimento silencioso e das noites indormidas em relação à dificuldade para preservar a pureza dos nossos ideais, ante as licenças morais perturbadoras que nos chegam, sutis e agressivas, conspirando contra nossos propósitos superiores. 

Divulgá-lO, vivo e atuante, no espírito da Codificação Espírita, é compromisso impostergável, que cada um de nós deve realizar com perfeita consciência de dever, sem nos deixarmos perturbar pelos hábeis sofistas da negação e pelas arengas pseudo-intelectuais dos aranzéis apresentados pela ociosidade dourada e pela inutilidade aplaudida. 

Em Jesus temos “o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu para servir-nos de modelo e guia”; o meio para alcançar o Pai, Amorável e Bom; o exemplo de quem, renunciando-se a si mesmo, preferiu o madeiro de humilhação à convivência agradável com a insensatez; de quem, vindo para viver o amor, fê-lo de tal forma que toda a ingratidão de quase vinte séculos não lhe pôde modificar a pulcridade dos sentimentos e a excelsitude da mensagem. Ser espírita é ser cristão, viver religiosamente o Cristo de Deus em toda a intensidade do compromisso, caindo e levantando, desconjuntando os joelhos e retificando os passos, remendando as carnes dilaceradas e prosseguindo fiel em favor de si mesmo e da Era do Espírito Imortal. 

Chamados para essa luta que começa no país da consciência e se exterioriza na indimensionalidade geográfica, além das fronteiras do lar, do grupo social, da Pátria, em direção do mundo, lutais para serdes escolhidos. Perseverai para receberdes a eleição de servidores fiéis que perderam tudo, menos a honra de servir; que padeceram, imolados na cruz invisível da renúncia, que vos erguerá aos páramos da plenitude. 

Jesus, meus filhos – que prossegue crucificado pela ingratidão de muitos homens – é livre em nossos corações, caminha pelos nossos pés, afaga com nossas mãos, fala em nossas palavras gentis e só vê beleza pelos nossos olhos fulgurantes como estrelas luminíferas no silêncio da noite. 

Levai esta bandeira luminosa: “Deus, Cristo e Caridade” insculpida em vossos sentimentos e trabalhai pela Era Melhor, que já se avizinha, divulgando o Espiritismo Libertador onde quer que vos encontreis, sem o fanatismo dissolvente, mas, sem a covardia conivente, que teme desvelar a verdade para não ficar mal colocada no grupo social da ilusão. 

Agora, quando se abrem as portas para apresentar a mensagem do Cristo e de Kardec ao mundo, e logo mais, preparai-vos para que ela seja vista em vossa conduta, para que seja sentida em vossas realizações e para que seja experimentada nas Casas que momentaneamente administrais, mas que são dirigidas pelo Senhor de nossas vidas, através de vós, de todos nós. 

O Brasil prossegue, meus filhos, com a sua missão histórica de “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, mesmo que a descrença habitual, o cinismo rotulado de ironia, o sorriso em gargalhada estrídula e zombeteira tentem diminuir, em nome de ideologias materialistas travestidas de espiritualismo e destrutivas em nome da solidariedade. 

Que nos abençoe Jesus, o Amigo de ontem – que já era antes de nós -, o Benfeitor de hoje – que permanece conosco -, e o Guia para amanhã – que nos convida a tomar do Seu fardo e receber o Seu jugo, únicos a nos darem a plenitude e a paz. 

Muita paz, meus filhos! 

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, 

Bezerra


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